segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Natureza Íntima

Capa- Natureza Íntima

 Já está disponível no mercado o novo livro Natureza Íntima. Este novo projecto retrata a natureza ao longo das quatro estações do ano, não como um catálogo, mas como contemplo a natureza e o meu ponto de vista fotográfico.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Guarda-rios

Digital,12-24mm, tripé, redes e controlo remoto

Como já tinha realizado inúmeras imagens de Guarda-rios, decidi abordar esta ave numa outra visão. Antes de iníciar a parte fotográfica, escolhi o local onde o ambiente fosse agradável e que tivesse algum impacto na imagem final. Estudei dois locais, onde coloquei dois pousos para a ave se habituar a frequentar. O meu objectivo era fotografar a ave no seu ambiente e para isso era necessário uma lente grande-angular e claro, obrigatoriamente usar controlo remoto. Nas primeiras experiências não foi fácil, pois em muitos casos falha-se devido ao foco ou, a ave não ficou onde se pretende. Por fim, numa sessão fiz mais de uma centena de imagens com a ave a colaborar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Libélula

Digital,105mm

Por detrás de cada imagem existe sempre uma história. Ou foi por mero acaso que conseguimos a fotografia ou foi planeada e estudada para ser concretizada. Quando fazia um trabalho que na altura, o objectivo era uma reportagem para uma publicação, tento sempre elaborar ou planear uma imagem ou um trabalho fotográfico. Neste caso, um hábito meu, é fazer uma pesquisa (revistas, livros ou Web) sobre o que existe de determinada espécie ou matéria. Melhorar certos aspectos ou tentar ser criativo sobre aquilo que analisei é o que tento elaborar. Fazer um simples registo não é o que pretendo mas sim trabalhar a luz e a composição e procurar planos diferentes do habitual. Neste caso uma preocupação e pode levar dias a “estudar” é analisar a luz do local, ver o comportamento das espécies “alvo”, bem como uma serie de factores que podem ser decisivos no resultado final. Claro, é um investimento na qualidade que nem sempre é valorizado por quem decide, infelizmente acontece muito. Esta imagem de uma vulgar libélula foi fotografada logo nas primeiras luzes do dia  para conseguir os reflexos e toda a cor da margem do ribeiro. Neste caso, mais uns minutos posteriormente, o resultado já não seria o desejado e a fotografia ficaria completamente diferente.

domingo, 2 de outubro de 2011

Víbora-cornuda

Digital,105mm e reflector
Em muitas saídas de campo que realizo, por norma efectuo um plano. O que pretendo fotografar, o ambiente, a luz entre outros factores. No Verão tento fazer imagens de alguns animais que noutra altura do ano serão, em alguns casos “impossíveis” de observar, como é o caso dos répteis. Nestas saídas existem sempre alguns detalhes importantes. Durante o período da manhã ou no final do dia e em alguns casos durante a noite são os momentos mais indicados para fotografar estes seres vivos. Em primeiro porque a sua actividade está mais lenta, o que nos pode proporcionar mais facilidade em fotografar e obter outros detalhes impossíveis noutras circunstâncias como, temperaturas mais elevadas. Neste caso, esta víbora encontrada dissimulada num amontoado de pedra, confiou no seu mimetismo e com algum cuidado consegui planos frontais, que neste caso teriam que ser cautelosos. Aqui pretendia apenas o local de foco nos olhos e com aberturas de f/3.5 ou f/5 tudo o resto ficava desfocado, para realçar apenas estes olhos “mágicos”. O Pára-sol acaba por ser um grande aliado em caso de “ataque” do nosso protagonista já que, a nossa aproximação para este tipo de imagem é necessária, dependendo sempre da lente que se usa, que no meu caso varia entre 105mm ou 90mm.